A Homeopatia como prática terapêutica foi introduzida no Brasil em 1840, por Benoit Mure, e reconhecida como Especialidade Médica em 1978, pelo Conselho Federal de Medicina. Nessa longa trajetória foram protagonistas, médicos verdadeiramente heróis, que lutaram bravamente para salvaguardar dimensões humanas, tais como sensibilidade, intuição e emoção, as quais haviam sido despojadas de sua dignidade e relegadas a um plano secundário pela Medicina Ortodoxa.

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Em um panorama atual, que descortina verdadeiras multidões de pessoas enfermas, cronificadas e dependentes de medicamentos, há um mal estar visível nos meios acadêmicos, principalmente naqueles que buscam aprimorar seus conhecimentos. Novos paradigmas científicos, impulsionados pelas Física Quântica, trazem-nos uma ampliação conceitual que repensa as questões de biologia, a compreensão da vida, os valores éticos, o ser humano e suas relações com a natureza e o meio ambiente.

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Na população que tem acesso à Homeopatia cresce o interesse a essa prática, embora ainda haja, sim, muitos preconceitos advindos de propagandas massivas veiculadas diariamente e que silenciam ostensivamente um pensar crítico e aguçado.

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Mas a prática homeopática cresce também a nível institucional, abrindo vagas de concursos públicos aos médicos homeopatas em muitos municípios, oportunizando que usuários do SUS, em geral pessoas cansadas, desapontadas e suprimidas pelos longos tratamentos alopáticos sejam atraídas para beneficiar-se dessa abordagem médica. E essa população rompe aos poucos com o mais antigo e persistente mito de que há demora para a cura homeopática, ao compreender que a sua dor de cabeça, que ela vem suprimindo há 20 anos com o uso de analgésicos sem que cessem as crises, precisa ser removida na profundidade, em consonância com suas causas e que estas tem relação com todo um desequilíbrio energético de seus padrões internos dissociados.

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É preciso orientar os pacientes no sentido de que compreendam que a proposta não é unicamente receber um remedinho que eliminará a psoríase de 20 anos, e a rinite de outras tantas décadas, mas que é preciso essencialmente corrigir todo o processo intrínseco que originou as questões distorcidas expressas pelas alterações patológicas que apresentam.

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Atualmente, há provas irrefutáveis do mecanismo de ação da Homeopatia, de como uma informação eletro-magnética (remédio homeopático correto), comunica-se na membrana celular carregando um potencial energético imunogênico que tem a capacidade de estimular os tecidos, os orgãos e por em movimento o organismo estagnado, em direção à cura, contemplando como um todo, e dinamicamente o homem físico, emocional, mental e espiritual.

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Texto publicado na Revista Circuito Avenida2015 e cedido pela autora.