A minha família é a minha base. Foram os meus pais que me ensinaram que o respeito e que a honestidade são fundamentais e sempre vale a pena seguir o caminho do bem. Claro que não somos perfeitos, temos as nossas divergências de vez em quando (quase sempre!), às vezes ficamos sem nos falar, mas ainda assim nos amamos.

​

Eles estiveram ao meu lado sempre me apoiando, incentivando e me amparando em todos os momentos... da minha infância feliz a minha adolescência “rebelde sem causa” como diz a minha mãe... rsrs. E no pior dia da minha vida, não poderia ser diferente. Eles também estavam ao meu lado quando recebi o meu diagnóstico.

​

Eu senti um misto de alívio por finalmente saber contra o que o meu corpo estava lutando e tristeza por ter que conviver com uma doença incurável (ainda). Só que a minha família sentiu dor e impotência por ver uma filha e uma irmã sofrer sem poderem fazer nada e medo do que poderia vir pela frente. Isso cortou o meu coração.

​

De lá para cá, aprendemos a lidar com as limitações que a EM nos trouxe. Sim, digo nos trouxe porque o paciente não é o único afetado pela a sua doença, toda a família também é.

A dinâmica familiar muda. É horário e tempo que eles têm que disponibilizar para nos levar ao médico, para fazer exames e nos acompanhar nas diversas reabilitações. É paciência para nos aguentar quando o nosso humor oscila. E também é cuidado e a preocupação que eles despendem para termos uma melhor qualidade de vida.

​

Sei que não são todos os pacientes que recebem essa dedicação toda da família e por isso agradeço aos deuses todos os dias. Obrigada!

​

Mãe, pai e irmão... Eu amo vocês!

​

Ps. Família... Parentada! Também amo vocês!

.....