Quando olhamos em volta e nos sentimos sós, parece que o mundo nos é estranho, que não fazemos parte do espaço físico que ocupamos.

 

Precisamos parar e enxergar em nós o eu que está em busca de sua essência; à procura de alguém que fugiu de si mesmo, e vem extravasar o âmbito da solidão existencial em volta daquilo que nos rodeia; como se nada nos bastasse, nada nos preenchesse; assim é necessário que todos e não somente um, saiba quem é cada um de nós:

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Temos que não estar em cima do muro, mas achar uma postura onde somos respeitados pelo que somos e não por quem alguns gostariam que fôssemos;

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Temos que ser respeitados até mesmo pelo mal gosto de usar uma calça xadrez quando a tendência é usar o tom pastel e sombrio; quando a onda é dançar funk, mas você gosta de músicas bregas, é expor seu gosto pela leitura quando todos se voltam para a tecnologia do celular,

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É gostar do branco quando o amarelo está em evidência e não se sentir constrangida por usar o branco, sabendo que em qualquer lugar você verá que o amarelo está sobressaindo e que você será a “diferente” para os padrões que a grande maioria julga ser o que há no momento e não para constranger ou sofrer retaliações, mas para mostrar que o diferente pode ser legal desde que respeite o limite e a individualidade de cada um, sem fazer com isso, que sejamos egoístas, ou nos sintamos a ultima azeitona do vidro.

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Faça valer os seus direitos e ser respeitados não por ter algo diferente da maioria, mas por que você é um ser que merece respeito e não é apenas mais um ocupando um espaço, mas uma vida preciosa como as demais com suas limitações, anseios e expectativas.

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Mostre-se, arrase! E faça valer o direito de ser quem você é.