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Supermãe?!

  Por Carla Oliveira

Ser mãe com EM ou descobrir ter EM e ter que contar pra sua mãe?!

 

   Ambas tarefas difíceis.. Difíceis porque, sendo mãe pensamos logo no futuro dos filhos, nas condições que teremos no futuro pra acalentá-los, sustentá-los ou até mesmo orientá-los... Mas a vida segue e a EM não te impede de ser mãe e muito menos de desfrutar desses momentos com seu filho. Acho até que passamos a dar mais valor a esses pequenos momentos, pequenas rotinas diárias como ir a loja comprar um presente para o seu filho, ir a uma festinha do amigo ou pentear o cabelo de sua filha para ir á escola, tarefas que a EM  torna muitas vezes quase impossíveis, mas aí vestimos nossa capa de supermãe e seguimos em frente. Nossos filhos viram pequenos entendedores das dificuldades e limitações do outros, são transformados em pequenos cuidadores algumas vezes, e em outras são obrigados a entender que não podemos acompanhá-los em tudo. Às vezes surge a pergunta: o quanto estou prejudicando sua infância? Mas de repente você pega seu filho sendo solidário com um estranho, dedicando seu tempo livre à tarefas para os outros, se preocupando se a informação está sendo levada da forma correta, quantas pessoas está ajudando com seu trabalho e você percebe que a EM também está ensinando-o a ser uma pessoa do bem, mais interessada e voltada a humanidade em si, que seus filhos passaram a enxergar as limitações dos outros de forma comum e não com preconceito, que o amor ao próximo virou rotina. 

 

   Isso é muito bom!!! Sinal de que, como mãe está cumprindo seu papel. 

   Contar pra sua mãe que você tem EM... Acho que é uma das tarefas mais difíceis a se fazer porque o desejo de todo filho é não criar sofrimento à sua mãe, e ao dar esse diagnóstico, fatalmente ela vai sofrer. E acredito que, sendo mãe, talvez até mais do que você, entendo toda a apreensão que sentimos em relação ao futuro de nossos filhos, em relação ao futuro de nossa própria cria, as felicidades e as dificuldades...  

Quem é mãe sabe muito bem: antes conosco do que com nossos filhos. Passado o temor inicial, você e sua mãe seguem suas vidas contornando e controlando a EM. Tratando-a como um parente desagradável, mas que temos que conviver juntos, passamos a lutar, a orar ainda mais (haja promessa e vela) e a enfrentar o dia-a-dia com você essa companheira super temperamental que é a EM. Descobrimos que a vida segue, e como nos ensinou nossa avó: “ O que não nos mata nos fortalece ”. Nos fortalecemos no amor sempre! E a vida passa a fazer mais sentido, “ Nas dificuldades crescemos ”... E muito. 

Independente de ter um filho com EM ou ser mãe com EM, aliás, apenas ser Mãe... (o que convenhamos já é muita coisa), as dificuldades, dúvidas e incertezas surgem. O importante é nunca deixar a peteca cair, e, se cair, levantar de novo. Faz parte.  

 

   Ser Mãe é ter esse amor incondicional e uma força descomunal pra enfrentar a vida. Deus nos mandou esses anjos iluminados, e continuamos seguindo seu exemplo, tentando ser o melhor que conseguimos ser, com defeito, limitações, EM e todo o pacote... Apesar de tudo quero deixar claro que o que nos faz forte é o AMOR!!!

 

O AMOR por nossas MÃES! 

O AMOR por nossos FILHOS! 

O AMOR pela VIDA! 

FELIZ DIA A TODAS AS MAMÃES!!! 

PS: Obrigado Doce por ser esse docinho de pessoa. AMOOOOO MUITOOO VOCÊ!!! 

   Meus filhos e marido, vocês são meu alicerce, meu coração batendo fora de mim. AMOOOO MUITOOO SEMPRE POR TODO O SEMPRE!! ( já disse isso hoje?!..rsrsrs) 

   Sogra, irmãs, tias, primas, comadres, amigas lindas..  Amoooo muitooo vocês!! 

   Tunica, onde estiver TE AMOOOO SEMPRE!! Obrigado por tudo!!( saudades das bengaladas e unhadas) 

Carla Oliveira

Carla, 38 anos, mãe de dois filhos lindos e esposa de um barbudo bravo mas meu companheiro

Técnica de enfermagem e que nas horas vagas adora curtir a vida

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